domingo, 8 de março de 2009

PRICELESS. OUR NOT.

Aqui em São Marcos sempre ando de comboio mas acabo indo para Lisboa com suas ruas fantásticas. Mas hoje não. Peguei o rumo inverso e saí para Sintra, um bairro próximo. Na encosta da montanha, logo que vi uma enorme fortaleza de pedras logo teria que andar pra cacete. Mas desta vez fui facilitado por trenzinhos que, apesar de estar gastando uns euros. Valem a pena. Cheguei ao Castelos do Mouros, aqueles árabes que moravam aqui antes da tomada de portugal. O bicho é enorme, alto pra burro, com aqueles pátios enormes que a gente só vê em videogame. Sozinho fui cruzando com gente do mundo todo e mais disposto a trocar informações uma vez que irei em breve pra espanha. “You can…can…picture…”caralho, até agora não sei como se pede pra alguém bater uma foto pra mim. Fui no gesto e na boa vontade mesmo e deu certo. Além disso fiquei craque no timer da máquina o que facilita bastante. Subindo aquela porra toda me deu um aperto no coração novamente, como todos os dias, por não ter uma pessoa querida por perto mas tenho feito algo que resulta muito. Cada vez que penso em alguém, específicamente, faço um video como se estivesse falando com ela. É a maneira eficiente de não se sentir só. Depois do castelo subi mais um pouco até chegar no palácio da pena, ou algo assim. Se um era imponente por suas paredes de pedra, que são anteriores até que os romanos, este é inesquecível pela delicadeza. Casa que a família real vinha quando enchia o saco de lisboa, o interior que não pude fotografar era cheio de bibelô, muito parecido com o que a gente entende como a casa da avó só que em tamanho GG. Vi, bem na subida, três meninas, uma bonita, uma engraçada e a outra delicada. Foram gentis tirando minha foto e depois me acompanharam o tur. Impossível não rolar uma conversa. Vieram de braga, uma espécie de campo grande de portugal. O papo rendeu uma pizza, uma viagem de trem e acabou na night fervente lusitana, nas docas, debaixo da ponte vasco da gama. Ah, boate aqui é coisa de puta, fomos a uma discoteca.

Bem diferente do Rio, aqui elas são menores e servem drink verpertinos de graça. Em compensação, 3,50 euros uma mini tulipa de cerveja. Comprei uns canecões porque sou turista e tava pouco me fudendo pra quem olhasse e dancei pra cacete. Umas mulheres sobem nas mesas e dançam com uma bundinha de codorna virada pra gente. Depois é a vez de um viadão paneleiro fazer a performance. O clima lá dentro é esquisito: ninguém chega em ninguém, o povo fuma pra caralho e não bebe. O oposto da guerra que é o west show. Por falar nisso tocou “cidade de deus é ruim de invadir…”Vê se pode… As meninas de Braga, animadas no ponto certo garantiram uma noite feliz até decidirem partir umas 3h.Adeus queridas, nos vemos em Porto. Eu já tinha bebido tudo que vi pela frente, conhecido gente, entrado em boate de graça e o quando me peguei totalmente bebado, sem ninguém e…com soluço…porra, nunca tive isso e agora o soluço não passava. Comi, comi e nada. Entrei no taxi que me deixou na praça porque iria cobrar caro. Foi pior: deu vontade de mijar também.
Andei para um lado e outro. Nada de banheiro. Lembrei do meu amigo Ian que já mijou no colisseu e mandei uma regada na árvore bem na praça dos restauradores, todo feliz. Peguei outro taxi e fiquei sóbrio quando fiz a conta de uma nightzinha qualquer: 200 reais. Não tem preço?é ruim hein mané...

Um comentário:

@bolsasdeoncinha disse...

Aru, posso ajudar? Can you take a picture of me? Thank you... kkkkk pronto, já sabe pedir a alguém pra tirar sua foto...beijos beijos e qdo voltar se lembre da nossa cerva no Feitiço (ou em Cascais, q vc disse ser parecido...rs)Paula