Suiça, Bruxelas, Amsterdam e Paris. O a roda gigante deu um giro rápido na segunda parcela da viagem. Tantas experiências, tanta gente interessante, que o blog ficou ultrapassado, sumiu na poeira. Fumei um baseado, encontrei amigos, fiz outros, peguei carona, cantei, dormi na mesa de sinuca, perdi vôo, acabou o dinheiro, vi neve, vi a torre eiffel, vi gente doida, mas também me perdi, me arrependi e me diverti. Foram 15 dias frenéticos e agora to aqui, cheio de dor de cotovelo, preparando a alma lentamente pra partir.
Em Lugano, encontrei Roberta e Massud, seu marido. Vi o Lago lindo, comi pratos tipicos, recarreguei as baterias, vi a neve e pisei nela, vi um bambi na rua também. Aprendi sobre o islã com o Massud, que é iraniano e aprendi como mudar de vida, com a Roberta. Foram alguns dias de paz convivendo e repartindo a intimidade com pessoas queridas. Sobrevivi ao frio na boa.
Em Brussle, conheci brasileiros, que me apresentaram a mais brasileiros, que viraram colegas de hostel e depois amigos de verdade. Vi um moinho pela primeira vez, vi córregos como veneza e tomei uma caneca de um litro de Stella Artoir. Fomos pra Bruxelas, dividimos apartamento, roubaram o GPS do carro, fomos a balada, conheci gente pra caramba que inclusive, nos acompanharam pra uma festinha mais reservada. Bruxelas ficou pra trás e seus pontos turísticos sem graça.
Amstersdam estava lotada e linda. Feriado, novos amigos, baseado, bicicleta por todo lado, putas na vitrine e um hotel de quase 100 euros ao dia. O dinheiro se foi e sobrou a mesa de sinuca pra dormir por 15 pilas. Dois Spaces Cakes e dormi feito anjo. Vi um japonës de bigode e o chão parecia batata ruffles. Efeitos da fumaça na cachola.
Paris foi acordar aos pés da torre eiffel. Foi encontrar com gente doida, que dá beijo triplo no metrô mas também conhecer gente amorosa, que dá beijinho e cheirinho a cada esquina. Paris é clássica e linda assim como seu povo. Deixei lá um pouquinho da minha música, tocando no mesmo bairro onde Picasso e Modigliani deixaram sua marca. Ficou uma saudade grande que só não era maior que a expectativa de encontrar com Gustavo em Dublin.
E agora to aqui, vivendo em comunhão com Juliana, Gus e mais um casal que divide apartamente com eles, no qual tornaram-se também amigos de verdade. Adoro estar com eles e sinto uma vontade enorme de ficar. Sinto também que a roda gigante rodou no Brasil. Gente namorando, a banda mandando ver, a família, os amigos, tudo funcionando sem mim. Acho que isso é dor de cotovelo porque a viagem tá no fim e tenho medo de saber o que deixei de ganhar e mais ainda o que perdi. Mas esta é a vida, um parque de diversão cheio de emoções.
4 comentários:
Não nos deixe mais 15 dias sem atualizações...rs q inveja branca da tua viagem...beijinhos. Paula
Aproveitaaaaa !! beijocas Paola
fumou o baseadooo!!!!
Lindo texto!
Falou tudo: a vida é um verdadeiro parque de diversões!
Beijocas
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