Em um instante preciso, estamos em comunhão
Seu tapete encantado lustra os passos, me mostra o caminho.
Sou gigante e sou menino, com a coragem e o pires na mão.
A destreza me faz andar sozinho. A tristeza, não.
A lua é a rua, que aponta minha direção.
A rua é a lua, onde pouso minha solidão.
Me reconheço em suas calçadas, galopando em cavalo de pau.
É a linha reta de uma infância torta, biografia escrita no chão.
Mas quem se importa? É só mais uma história da inocência morta
Viva a orgia nossa de cada dia então.
A lua é a rua, que aponta minha direção.
A rua é a lua, onde pouso minha solidão.
Um comentário:
Que bonitinho... rs
Adorei
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